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VIEIRA – O CÉU NA TERRA







Vieira – O Céu Na Terra é um projecto de teatro, uma instalação multimédia e uma conferência.
Estreia dia 27 de Março 2015 (Dia Mundial do Teatro) no Teatro Universitário Cláudio Barradas em Belém pela companhia profissional de teatro portuguesa ÉTER – PRODUÇÃO CULTTURAL em parceria com a Escola de Teatro e Dança da UFPA.


Teatro, Música, Instalação Multimédia e Conferências em torno da vida e obra de Padre António Vieira, interligando artistas e entidades de Portugal, Guiné Bissau e Brasil.
Nas diferentes cenas do espectáculo VIEIRA – O CÉU NA TERRA, as personagens, a música e as imagens revelam momentos da vida de Pe. António Vieira (1608-1697), destacada figura da história e da cultura portuguesa e brasileira, não só como um dos maiores oradores de todos os tempos, mas também como político ousado, diplomata e missionário, defensor dos escravos negros, dos cristãos-novos ameaçados pela Inquisição e dos indígenas do Brasil.
A instalação multimédia O SAL DA TERRA integra o projeto Vieira - O Céu na Terra baseando-se no romance histórico de Miguel Real que inspira o texto teatral. A instalação proporciona ao público interagir com sons e imagens de etnias guineenses e de índios da Amazónia bem como elementos da natureza dos 2 países. A instalação recorre a tecnologias de sensores que transformam movimentos e ações de indivíduos em linguagem midi capaz de influenciar imagens ou sons em tempo real.
A conferência versando o tema VIEIRA E O QUINTO IMPÉRIO será apresentada pelo autor e conferencista Miguel Real.

INFORMAÇÕES GERAIS
Datas espectáculo de Teatro: 27 e 28 de Março 2015 às 20h00
Local: Auditório Teatro Universitário Cláudio Barradas. Rua Jerônimo Pimentel, 546 (esquina com D. Romualdo de Seixas) Bairro Umarizal – Belém do Pará
Preço dos Ingressos: R$20,00 - inteira | R$10,00 - meia.
Bilheteira: Abre 1 hora antes do espectáculo (19h00) - Contato: (91) 3249 – 0373
Datas/ Local da instalação multimédia: 27 e 28 de Março 2015 a partir das 18h00 – Auditório Teatro Universitário Cláudio Barradas (entrada livre)
Data/ Local da conferência: 25 Março 2015 às17h30 (entrada livre)

A direção artística, parte do elenco e o conferencista estarão disponíveis para dar entrevistas, sob marcação prévia, em Belém entre 14 a 21 de Março, contacto: magda@virtualeter.com


SINOPSE do ESPETÁCULO – “Vieira – o Céu na Terra” trata os momentos mais importantes da vida do Padre António Vieira, o mais famoso pregador religioso português, nascido em Lisboa, em 1608, e falecido em 1697, em São Salvador da Bahia, para onde partira aos seis anos com a família.
Em Lisboa, na corte de D. João IV, no Brasil entre os colonos ou entre os índios do sertão, revela-se o homem de plurais actividades - missionário, diplomata, político, orador, profeta, escritor, nacionalista, “Vieira – O Céu na Terra” evidencia a actividade profética de Padre António Vieira e a sua intransigente defesa das profecias do Bandarra e do Quinto Império como união de todos os povos num reino cristão de justiça, amor e abundância; a actividade de pregador, como o mais insigne orador português, bem como o seu afã de justiça social, corroborado na denúncia contra o tratamento dos escravos, tratados como animais de carga, exigindo dos donos das canavieiras de açúcar um tratamento humano para os negros; na denúncia contra a exploração e escravização dos índios do Brasil promovida abundantemente pelos colonos brancos, e a sua defesa do judeu e cristão-novo. Esta última actividade tornou-o suspeito da Inquisição, tendo sido preso e condenado por este Tribunal.
FICHA TÉCNICA E ARTISTICA
Texto _ Filomena Oliveira e Miguel Real
Encenação _ Filomena Oliveira
Música Original e Orgânica Sonora _ David Martins
Vídeo de Cena _ Andrzej Kowalski
Voz _ Ilesa Martins e Andreia João
Atores _ António Mortágua, Cláudia Faria, Jorge Biague, Filipe Araújo, Paulo Campos dos Reis, Willian Pereira e alunos da Escola de Teatro e Dança UFPA
Instalação Multimédia_ Operação Técnica _ David Martins, José Ricardo
Conferência _ Padre António Vieira eo V Império _ Miguel Real
Produção _ Cláudia Faria, Magda Pinto Bull
Documentário do making of _ Barnabé Freixo
Design _ Filipa Vieira
Apoio _ Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura /Direção Geral das Artes
Parcerias _ Museu Nacional do Teatro e Única - Mixing Cultures (Portugal)
Universidade Federal do Pará, Pró-Reitoria de Relações Internacionais, Instituto de Ciências da Arte, Escola de Teatro e Dança da UFPA, Teatro Universitário Cláudio Barradas.
AD - Acção para o Desenvolvimento, Os Fidalgos e Centro Cultural Brasil (Guiné-Bissau).



O PROJECTO

Teatro, Música, Instalação Multimédia e Conferências em torno da vida e obra de Padre António Vieira, interligando artistas e entidades de Portugal, Guiné Bissau e Brasil.
Este projeto dá continuidade à relação criada com Guiné Bissau em 2013 com o apoio da DGartes de Portugal e da AD da Guiné- Bissau.
"Vieira - O Céu na Terra" é um projeto que valoriza a relação artísti­ca e humana intercultural e o papel da arte no desenvolvimento cultural e social de comunidades com identidades específicas, contribuindo para a consciência histórica comum aos três paí­ses, consolidando novas parcerias com países lusófonos, neste caso, Guiné-Bissau e Brasil.
Numa adaptação que contempla as realidades portuguesa, africana e brasileira, o es­petáculo será apresentado na Guiné-Bissau e em Belém do Pará, relacionando artistas e instituições dos 3 países. O espetáculo reúne atores e músicos portugueses, guineenses e brasileiros e contará com a participação de estudantes de teatro da Uni­versidade Federal de Belém do Pará e com atores e músicos d'Os Fidalgos, na Guiné-Bissau. Nas diferentes cenas, as personagens, a música e as imagens revelam momentos da vida de Pe. António Vieira, não só como um dos maiores oradores de todos os tempos, mas também político ousado, diplomata e missionário, defensor da humanização dos escravos negros, dos cristãos-novos ameaçados pela Inquisição e dos indígenas do Brasil. O espetáculo integra cenas passadas em Belém do Pará e em Cacheu (antigo porto africano de transporte de escravos para o Brasil).


AS CONFERÊNCIAS

As conferências a cargo de Miguel Real realizam-se em Belém do Pará e em Bissau versando os temas “Vieira e o Quinto Império” e “Vieira, vida e obra”.
400 anos após o seu nascimento, Padre António Vieira reúne Portugal, Brasil e Guiné- Bissau num projeto da Éter - Produção Cultural que reflete sobre grandes temas da cultura comum aos três povos - a escravatura e a celebração da liberdade!

A realização do Quinto Império - tradição messiânica portuguesa - foi desenhada na década de 1650 durante a estadia de padre António Vieira no Maranhão e no Grão-Pará. Considerando a Europa em estado de decadência religiosa (cisão Reforma/Contra Reforma), Vieira considera que a salvação do mundo se encontra na conversão dos milhões de índios e negros (América e África), como que perfazendo uma tenaz de pureza evangélica que abafaria a corrupção e o vício dominantes na Europa e, sob a égide do exemplo de Cristo, instauraria uma época de paz, caridade e abastança no mundo: o Quinto Império.


A INSTALAÇÃO - O Sal da Terra

A instalação O SAL DA TERRA integra o projeto “Vieira - o Céu na Terra”, baseando-se no romance histórico de Miguel Real que é também a base do texto teatral: a vida aventurosa de P. António Vieira (séc. XVII) - um dos maiores oradores de todos os tempos, diplomata, político, missionário - e a sua luta pela humanização dos escravos negros e pela libertação dos indígenas da Amazónia da escravização.
A instalação proporciona ao público interagir com sons e imagens de etnias guineenses e de índios da Amazónia, bem como elementos da natureza dos 2 países. A relação entre instrumentos musicais e padrões utilizados em artesanato constituem materiais estéticos desta instalação; movimentos e ações de indivíduos em linguagem influenciam imagens ou sons em tempo real.
A Instalação O SAL DA TERRA apresentou-se em Novembro de 2014 no Festival Quilombola de Cacheu (antigo porto africano de transporte de escravos para o Brasil) dando a conhecer ele­mentos da cultura dos índios tupis da Amazónia, contribuindo para o diálogo de culturas através da utilização de novas tec­nologias.
A Instalação O SAL DA TERRA apresenta-se em Belém do Pará, em Março de 2015, renovada e enriquecida com música e ima­gens da cultura guineense presentes no Festival Quilombola, Cacheu 2014. Regressa a Bissau em Maio de 2015 (com o espetáculo “Vieira - O Céu na Terra”), agora integrando novas músi­cas e imagens recolhidas na Amazónia.




HISTÓRIA DO PROJETO

Vieira – O Céu na Terra, de Filomena Oliveira e Miguel Real e mú­sica de David Martins, teve a sua 1ª versão apresentada no Verão de 2008 pelo Teatro Nacional D. Maria II nas ruínas do Convento do Carmo em Lisboa. Uma nova versão apresenta-se no Museu Nacional do Teatro desde Janeiro de 2009, recebendo escolas do ensino secundário a nível nacional e público em geral. O re­ferido texto tem sido alvo de várias colaborações, de onde se destacam a parceria com o CLEPUL - Faculdade de Letras de Lis­boa, no lançamento da obra completa de Pe António Vieira na Aula Magna da Cidade Universitária de Lisboa, em 2013.



SOBRE A ÉTER – PRODUÇÃO CULTURAL

A Éter-Produção Cultural dedica-se à criação e produção artís­ticas nas áreas do Teatro, Literatura Música e Instalações multimédia. Em 2015 a Éter apresenta os seguintes espetáculos que reve­lam e iluminam a história e a cultura portuguesa:

1. "Memorial do Convento", de José Saramago, no Palácio Na­cional de Mafra e na Fundação José Saramago, Lisboa;
2. "P. António Vieira – O Sonho do Império", de Miguel Real e Fi­lomena Oliveira, no Museu Nacional do Teatro, Lisboa;
3. "Os Maias", de Eça de Queirós, no Centro Cultural Olga Cada­val, Sintra;
4. "Navegar-Camões, Pessoa e o V Império", Mosteiro dos Jeróni­mos, Lisboa;
5. "Os Lusíadas", de Luís de Camões, Mosteiro dos Jeróni­mos, Lisboa;
6. “Li­berdade, liberdade!”, de Miguel Real e Fi­lomena Oliveira, Palácio Nacional de Mafra.

Apresentando espectáculos em espaços patrimoniais ou salas de teatro, pretende-se aprofundar e desenvolver a relação en­tre o público, a linguagem artística e temas determinantes da História e da Cultura portuguesas, da Lusofonia e da Identidade europeia à luz da atualidade, contribuindo para a criação de novos públi­cos.
Diferentes instalações multimédia relacionadas com os temas dos espetáculos têm sido apresentadas no âmbito das Jornadas Europeias do Património, em 2012, 2013 e 2014.

A dimensão internacional teve início em 2011 com a apresentação do espetáculo "Liberdade, liberdade!" em Macau, Teatro D. Pedro V. Com o apoio à internacionalização da Dgartes, uma adaptação deste espetáculo, integrando atores e músicos guineenses, apresentou-se em Bissau no Centro Cultural Francês e no 1º Fórum da Escravatura em Cacheu para uma audiência de mais de mil espectadores. "Vieira - O Céu na Terra",  igualmente com o apoio da Dgartes, aprofunda e desenvolve parcerias anteriores e cria novas relações internacionais.



BIOGRAFIAS DA EQUIPA


MIGUEL REAL (autor e conferencista)
Investigador do CLEPUL, Centro de Literaturas e Culturas Europeias e Lusófonas da Faculdade de Letras de Lisboa, professor do ensino secundário, publicou os romances Memórias de Branca Dias (2003), A Voz da Terra (2005), O Último Negreiro (2006), O Último Minuto na Vida de S. (2007), O Sal da Terra (2008), A Ministra (2009), As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia (2010), A Guerra dos Mascates (2011), O Feitiço da Índia (2012) e A Cidade do Fim (2013), e os ensaios Narração, Maravilhoso, Trágico e Sagrado em “Memorial do Convento” de José Saramago (1998), O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa (2005), O Último Eça (2006), Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (2007), Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa (2008) e Padre António Vieira e a Cultura Portuguesa (2008), A Morte de Portugal (2007), Matias Aires. As Máscaras da Vaidade (2008), José Enes. Filosofia, Açores e Poesia (2009), Introdução à Cultura Portuguesa (2011), O Pensamento Português Contemporâneo. 1890 – 2010 (2011), Nova Teoria do Mal (2012), Romance Português Contemporâneo. 1950 – 2010 (2012), Nova Teoria da Felicidade (2013), Comentário a "Mensagem" de F. Pessoa (2013), Nova Teoria do Sebastianismo (2014) e O Futuro da Religião (2014).
Galardoado com os Prémios de Revelação e de Ensaio e de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio “Ler” do Círculo de Leitores, o Prémio Fernando Namora, o Grande Prémio de Teatro da Sociedade Portuguesa de Autores em conjunto com Filomena Oliveira e o Prémio Melhor Obra Literária de 2012 da Sociedade Portuguesa de Autores.


FILOMENA OLIVEIRA (direção artística da Éter - Produção Cultural desde a sua fundação -2008).
- Encenação: Memorial do Convento, de J. Saramago; Os Patriotas, Sintra, 2001; O Umbigo de Régio, T. Trindade 2003; Vieira – O Céu na Terra, Convento do Carmo, 2008, Museu do Teatro, 2009; Os Maias, CCOC, Sintra, 2010; Navegar, Camões, Pessoa e o V Império , Jerónimos, 2012; Memórias de Branca Dias, CENDREV, 2008; Frei Luís de Sousa, Panteão Nacional, 2013, Liberdade, Liberdade! Macau, 2011, Guiné-Bissau, 2013.
- Co-autoria com Miguel Real de Uma Família Portuguesa, grande prémio de teatro SPA/Teatro Aberto, 2008, encenado por Cristina Carvalhal, Teatro Aberto, 2010; 1755 - o Grande Terramoto, estreado no T. Trindade, 2006;   Vodka e Cachupa, menção honrosa no Prémio de Teatro Bernardo Santareno, 2009 e O Julgamento de Sócrates, menção honrosa no Prémio de Teatro Inatel/Teatro da Trindade.
- Autoria de Tomai lá do O’Neill (Sintra, 1999; Benfica, 2008; Coimbra, 2011), da adaptação de A Relíquia, de Eça de Queirós (Teatro Ibérico, 2010), da tradução e versão dramatúrgica de O Alquimista de Ben Jonson, 2005.
- Edições: Os Patriotas, Europress, 2002; A Relíquia e Tomai lá do O'Neill, Europress, 2003; Vodka e Cachupa, Uma Família Portuguesa e Viúva Recente, ed. Fonte da Palavra, 2010, Liberdade, liberdade!, ed. Fonte da Palavra, 2011.
- Direção de performances literárias: nos Dia do Desassossego, Lisboa, novembro de 2013 e 2014, em parceria com a Fundação José Saramago e a Casa Fernando Pessoa; performance literária com 6 atores, em parceria com a Porto Editora, na Feira do Livro de Lisboa, 2014; leitura de textos de P. António Vieira  no lançamento da obra completa, pelo ator António Mortágua, na Reitoria da Universidade de Lisboa, 2013, e pelo ator Rogério Jacques na Fundação José Saramago.
Licenciatura em Filosofia, Faculdade de Letras, Lisboa, e curso superior especializado em Teatro e Educação, Escola superior de Teatro e Cinema, Lisboa. Ex professora na licenciatura de Teatro e Educação, ESEC, Coimbra, 2000-2005. Concebeu e orientou o Programa de Expressão Dramática para o Curso de Professores da cidade da Praia em Cabo Verde (2004). Orientou um atelier de teatro para professores na Universidade de Goa (2009).


DAVID MARTINS (música original/orgânica sonora/multimédia)
Gestor Cultural e Músico / Artista Multimédia. Licenciatura em Ciências da Comunicação e Cultura – Gestão de Atividades Culturais pela Universidade Lusófona de Lisboa. Como Produtor Executivo colaborou em vários eventos de Teatro e Dança em Lisboa e Sintra, por exemplo, o Festival Internacional de Dança de Lisboa – Danças na Cidade, em 1999. Membro Fundador da ÉTER - Produção Cultural, tem assumido as funções de direção com Filomena Oliveira - Diretora Artística – com quem traça estratégias específicas de natureza artística, desenvolvimento de audiências, relações com a comunidade, capacidade de adaptação e internacionalização. A sua formação musical passa pelo Conservatório Nacional, o HotClub de Portugal (Escola de Jazz) e o curso de formação de produção de música MK2, ligado às novas tecnologias, a fim de fundir linguagens, contribuindo para a procura de uma linguagem específica. Desde o início da sua atividade desenvolve o conceito de Orgânicas Sonoras, como música e sonoridades em diálogo com outras formas de expressão artística. Este percurso musical é feito dentro de um horizonte de pesquisa no domínio da música étnica (relação com a Guiné-Bissau) e na exploração do vanguardismo da Música electrónica (música criada em computador) não privilegiando nenhum dos estilos, mas sim, cruzando-os numa nova harmonia musical. Desde 1998, com o projeto “Electropoesia”, em que realizou tertúlias poéticas com atores e músicos, criando novos contornos para a poesia, o conceito de Orgânica Sonora foi-se solidificando a cada encontro com uma nova expressão artística: a fotografia (ex.: “Pode Não Acontecer” de Susana Dinis), a pintura (ex.: “Sub-Dialog” de Carlos Bruno), o teatro (ex. “Memorial do Convento” de José Saramago, adaptado por Miguel Real e Filomena Oliveira) e mais recentemente com Instalações Multimédia cruzando tecnologia, som, luz e imagem (ex: “Segura as Estrelas”, “A vontade de Voar”, no PNM, “O Sal da Terra”, na Guiné-Bissau). A sua carreira como compositor destaca-se atualmente no teatro, onde desenvolve vocabulários específicos e modos característicos de diálogo entre a música e a cena. Desde 2009 colabora regularmente com o Estúdio BISSOM na Guiné-Bissau e é co-fundador do mesmo, desenvolvendo estratégias de gestão para a sua sustentabilidade e também participando em projetos de música. É membro fundador da ÚNICA MIXING CULTURES, ONG que fomenta o intercâmbio de arte, produtos e conhecimento entre diferentes culturas.



ANDRZEJ KOWALSKI (vídeo de cena)
Nasceu em 1951 na Polónia. Em 1976, na Universidade Católica de Lublin (Polónia) concluiu o curso de Filologia Polaca tendo obtido o grau de mestre em Teatrologia e Filmologia. De 1971 a 1976 é diretor do Teatro Académico da Universidade Católica de Lublin, que incluía seis grupos, representando diversas convenções teatrais. Trabalha, simultaneamente, num desses grupos, o “Cena Plástica”, como ator e co-encenador. Em Outubro de 1976 vem para Portugal. De 1977 a 1982 trabalha na Casa da Cultura da Juventude de Leiria (FAOJ) onde organiza e coordena um grupo de teatro. Em 1981 é um dos fundadores de uma  Companhia de  Teatro profissional, o Teatro Experimental de Leiria - “TELA”. De 1996 a 1997 trabalha como realizador numa produtora de vídeo em Coimbra -  “Genial Vídeo”. De 1992 a 1995 é professor de Cenografia e membro do Concelho Pedagógico na Escola Profissional de Artes e Ofícios de Espetáculo (“Chapitô”) em Lisboa. De 1998 a 1999 é orientador de Ateliers de Cenografia na Escola do Espectador – Teatro da Trindade em Lisboa. Tem orientado vários cursos, workshops, ateliers de teatro e de vídeo na Alemanha, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Croácia, Polónia, Portugal. Desde ano 2004 é professor de Produção e Realização Audiovisual e de Linguagem Teatral na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria. Desde ano 2000 é o membro da Direção de Cena Lusófona e coordenador de Cena Lusófona para Guiné-Bissau. Em 2001 na Guiné - Bissau organiza e coordena desde então a Televisões Comunitárias – “TV KLELE”,  “TV Bagunda” (2004) e “TV Massar” (2006). Foi encenador e cenógrafo de 41 espetáculos de teatro em Portugal, Croácia, Polónia e Guiné-Bissau. Realizou 22 filmes (documentários, institucionais, telediscos e filmes de ficção de curta metragem).





MAGDA BULL (produção)
Nasceu em Lisboa em 1977. Formada em gestão/produção das artes do espectáculo (Forum Dança ­1999) e produção criativa em televisão (Universidade Independente ­2003). Enquanto produtora free lancer tem trabalhado desde 2000 com diferentes estruturas de criação/produção teatral e diversas estruturas de acolhimento (mala voadora, APA, Artistas Unidos, Culturgest, Centro Cultural de Belém, Centro Cultural Olga Cadaval, Centro Cultural Vila Flor, entre outros), e com estruturas de produção/criação de dança, coreógrafos nacionais/ internacionais e festivais (Festival Danças na Cidade/Festival Alkantara, David Freeman, PARTS O Rumo do Fumo/ Vera Mantero, Miguel Pereira, Margarida Mestre, Teresa Prima, entre outros). Integrou a equipa de produção da série televisiva “Quilómetro Zero”, BUS/RTP2 (2008). Foi chefe de produção no documentário Amanhecer a andar de Silvia Firmino (prémio Doclisboa- melhor longa metragem­ Menção Especial, 2011). Colabora regularmente na produção de curtas metragens e documentários com a Coixi Media (Londres 2009 - 2015). Na Éter ­Produções Culturais foi produtora executiva entre 2009 e 2011. Desde 2013 que colabora nos projetos internacionais da companhia ("Liberdade, Liberdade!" Guiné-Bissau 2013 e "Vieira O Céu na Terra " Brasil e Guiné-Bissau 215). Participou no programa piloto europeu ­Arts Managers on the Move (2009­/2011). É membro da PI Produções Independentes desde 2009.


CLÁUDIA FARIA (atriz produtora)
Co-Fundadora da ÉTER-Produção Cultural (2008). Manager de Comunicação da ÉTER. Frequentou o Curso de Teatro da Escola de Artes – Chapitô. Formação em teatro, voz, dança/movimento com Bruno Schiappa, Claudio Hochman, Bruno Cochat , Alfredo Brito, Bibi Perestrello, entre outros.  Trabalhou desde 1997 com várias companhias de Teatro, cumprindo funções de atriz, produção executiva, assistência de encenação, assistente de figurinista, assistente de cenografia, designer; Companhias entre as quais: Teatro Tapafuros, Voando in Cinthia, Companhia de Teatro de Sintra, Teatro da Trindade, Teatro Nacional D.Maria II. Participou em projectos Internacionais com a ÉTER, em Macau, Brasil e Guiné Bissau.


ANTÓNIO MORTÁGUA (ator)
Nasceu em 1979. Frequentou os cursos de Direito e Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra e a Licenciatura em Teatro – Ramo Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Iniciou-se como actor no Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, organismo de que foi Presidente em 2007, e onde trabalhou, em funções diversas, com Andrzej Kowalski, Nicolau Antunes, Pedro Malacas, António Durães, Pedro Matos e Ricardo Correia, entre outros. Fez diversos workshops: com António Fava, João Mota, Vvoitek Ziemilski e Maria do Céu Ribeiro. Desde 2010 trabalha regularmente, com Sandra Faleiro e Bruno Bravo, na Companhia Primeiros Sintomas.
Dirigiu, com Catarina Rosa e Vera Barreto, os espectáculos Woyzeck, na Ribeira, a partir de Georg Büchner; Retrato, no Teatro da Garagem, a partir de Pier Paolo Pasolini e O Fim, a partir de textos originais, no Teatro Municipal de Almada.
Entre 2004 e 2007 teve um programa de autor, semanal, na Rádio Universidade de Coimbra.
Na Éter - Produções Culturais, sob a direcção de Filomena Oliveira, íntegra os espectáculos "Vieira, o Sonho do Império" e "Frei Luis de Sousa".


PAULO CAMPOS DOS REIS (ator)
Mestrando em Artes Performativas - Escritas de Cena, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Curso de encenação de teatro musical da Associação Internacional de Música da Costa do Estoril, ministrado por Gottfried Wagner. Curso de Formação de Actores da Companhia de Teatro de Sintra, dirigido por João de Melo Alvim. Vem interpretando, de há oito anos a esta parte, diversos papéis em espectáculos, nacionais e internacionais, da produtora cultural ÉTER, que co-fundou. Destaca-se “Memorial do Convento”, em cena há oito anos, no Convento de Mafra, ou “Vieira, o Sonho do Império”, que partirá, este ano, em digressão pelo Brasil e Guiné-Bissau. Interpretou Sófocles, Shakespeare, Federico Garcia Lorca, Pirandello, Brecht, José Saramago, entre outros, dirigido por Filomena Oliveira, João de Mello Alvim, Gottfried Wagner, Mário Trigo, Rui Mário, Nuno Vicente, João Miguel Rodrigues, Adolfo Simón e Ricardo Santos, na Companhia de Teatro de Sintra, Teatromosca, Dante - Compañia de Teatro de Madrid, Teatro TapaFuros, Utopia Teatro, Teatro Focus, Teatro Nacional D. Maria II, Éter Cultural, etc. Foi assistente de encenação em diversos espectáculos de Carlos Avilez.  Interpreta, com a Sinfonietta de Lisboa, «Pedro e o Lobo», de Serguei Prokofiev. É membro do grupo poético portuense Forças Amadas, dirigido por João Gesta. Participa assiduamente nas sessões “Quintas de Leitura”, no Teatro do Campo Alegre, no Porto. Declamador de poesia em diversos programas televisivos como, entre outros, «Falatório», «Conversas Privadas», «As Mulheres São de Marte» e “Um Poema por Semana”. É encenador profissional desde 98. Dirigiu e escreveu o espectáculo “Macte Animo” (com João Cruz Alves) , há dois anos em cena na Quinta da Regaleira, em Sintra. O ano passado apresentou no  (e através do) Instituto Camões - Centro Cultural Português do Mindelo (Cabo Verde),  na Quinta da Regaleira, em Sintra, e na Quinta do Vale dos Barris, em Palmela, o espectáculo “Ou Quixote, a partir de Miguel de Cervantes”.

FILIPE ARAÚJO (ator)
Nasceu em França, em 1981. Licenciou-se em História da Arte na FLUL, em 2006. Frequentou o Curso de Actores pela Companhia de Teatro de Sintra, em 1999. Entre 2005 e 2006 frequentou o Grupo de Teatro de Letras onde adquiriu formação com o professor e encenador Ávila Costa.  Recebeu formação de Marcia Haufrecht, Filipe Crawford, Teatro do Vestido e Berty Tovías. Frequentou o Curso de Cultura Teatral no TNDMII. Estreou-se profissionalmente no ano de 2001. Trabalhou com Ávila Costa, Filomena Oliveira, Rui Mário, Nuno Vicente, Paulo Campos dos Reis, Pedro Alves, Mário Trigo e Susana C. Gaspar. Participou no projecto infanto-juvenil Literaturinha e IGNARA#GUERRA COLONIAL, ambos da Associação Cultural teatromosca. Trabalhou textos de Filomena Oliveira e Miguel Real, Pirandello, Ben Jonson, Shakespeare, Diderot, John Berger, José Saramago, Lewis Carroll, Goethe, Cervantes.


WILLIAN PEREIRA (ator)
Ator, cantor, diretor, preparador e pesquisador atuante em Belém do Pará, Brasil. É diplomado pelo curso técnico de formação de ator, da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará. É aluno do curso técnico de Canto Lírico da Escola de Música da UFPA. Atuou em espetáculos de teatro (“Memorial do Convento”, “À Distância de Macbeth”, “No Trono”, “Prometeu Acorrentado”), de balé (“A Fábrica de Brinquedos Mágicos”), de ópera (“Dido e Enéias”, “Barroco em Cena”, “L’Orfeo”), bem como, no cinema (“Tambatajá de Marrí”), e em concertos musicais (“Missa da Coroação”, “Fantasia Coral”, “9ª Sinfonia”, “Concerto de 50 anos da UFPA”, “III BH Beatles Week”). Foi assistente de direção do diretor de óperas estadunidense William Ferrara, na ópera “Gianni Schicchi”. Dirigiu a ópera barroca francesa “Les Fontaines de Versailles. Foi preparador vocal do espetáculo binacional “Memorial do Convento”, realizado pela UFPA, em parceria com a Fundação José Saramago. Atua como professor de canto, preparador vocal e ministra oficinas de voz para o teatro. Mestrando em Artes pelo Mestrado Acadêmico em Artes da UFPA, desenvolve pesquisa na interface de teatro e música, intitulada “Η ΚΡΑΥΓΗ ΤΗΣ ΜΟΙΡΑΣ: Catarses Musicais do Ator-cantor pelo Canto Cênico na Tragédia Grega”.


JORGE QUINTINO BIAGUE (ator)
Actor, Membro Fundador e Director na companhia de Teatro Guineense Os Fidalgos que resultou da colaboração entre a Cena Lusófona (Coimbra) e a Cooperação Francesa instalada em Bissau.
Participou com várias companhias de Teatro em Portugal, entre as quais A Escola da Noite e a ÉTER Produção Cultural. Participou em Festivais Internacionais de Teatro nomeadamente: V Estação da Cena Lusófona em Coimbra/Portugal, Festival de Gravana em São Tomé e Príncipe, Circuito Teatral Lusófono em Braga/Portugal, Mindelact, em Cabo Verde, Senegal, Brasil, e recentemente na Expo Mundial na China. Participou com Os Fidalgos em diversos filmes de Flora Gomes entre outros realizadores, na Guiné e em Moçambique.


BARNABÉ FREIXO (realizador)
Residente em Londres. Formado em Realização para Cinema pela City lit film school – Londres, em 2010. E em produção/realização de Documentários, em 2010. Membro fundador da Coiximedia. Realizador, Operador de Câmara, Editor e Autor de várias curtas-metragens, vídeo clips de música, documentários, e vídeos promocionais. Músico. Trabalhou com as seguintes entidades: Coiximedia, TCTV/Greguz do shabaz, Empyah, Prodigio , L.S.F. música, MoraezMC, WWCBrasil, the Accomplice music management ltd, Éter Produção Cultural, Peter Barrs, entre outros. Experiencia internacional no Reino Unido, Brasil, Portugal, Italia.

JOSÉ RICARDO (multimédia)
Formado pela Ar.co em Audiovisuais. Frequentou o curso de Câmara e iluminação pela RESTART. Trabalhou como Operador de Grafismos para a RTP. Actualmente trabalha com a ÉTER – Produção Cultural como criador de instalações de Multimédia, Operador de projecção vídeo e Editor de vídeo, nas produções: Memorial do Convento, Os Maias, Liberdade, Liberdade!, Navegar – Camões, Pessoa e o V Império e Vieira – O Céu na Terra.

POR:  ÉTER – PRODUÇÃO CULTURAL

POSTADO POR: CAMILA GÓES - BOLSISTA DA SECRETARIA DO TEATRO UNIVERSITÁRIO CLÁUDIO BARRADAS (TUCB)

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"A Escola de Teatro e Dança (ETDUFPA) e o Programa de Pós-graduação em Artes (PPGARTES) do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará, promoverão o trabalho cênico "POÉGITAS", coordenado pelos professores Cesário Augusto e Edson Fernando, por meio do Grupo de Investigação do Treinamento Psicofísico do Atuante – GITA, no período de 28 a 31 de março/2019, no Teatro Universitário Cláudio Barradas (TUCB). "POÉGITAS" consiste em mostra do espetáculo cênico Afrânio: um solo em decomposição, bem como em demonstrações prático-teóricas de pesquisas de estudos selecionados, seguidas de bate-papo, junto aos espectadores, sobre os caminhos metodológicos originários de cada feitura artística, suas oficinas e laboratórios, "vale dizer, sobre o temporal de um cômodo em nada cômodo, por isso permissivo de ingredientes misturados a gosto", comenta, metaforicamente, Cesário. As demonstrações compreenderão feituras das composições Afrânio...
Período de inscrição 05/04 a 05/05 de 2019 LINK PARA MAIORES INFORMAÇÕES https://ixseminariodedrama.wixsite.com/ixsemidramaturgia O evento é uma das ações do projeto de pesquisa: Memória da dramaturgia amazônida: construção de acervo dramatúrgico teve início em 2009, desde então, tem sido renovado anualmente, conforme Portaria 145/2018 e, certamente, terá renovação por muitos anos, devido à abrangência – pretendemos estender aos municípios do Pará e já iniciamos as buscas em outros estados da região Amazónica – e à quantidade de peças espalhadas por lugares outros, além das bibliotecas: clubes, acervos particulares, igrejas, além de novos dramaturgos em constante processo de escrita.